A amamentação é a melhor opção, mesmo em mães HIV positivas

Nos Estados Unidos ou na Europa, os especialistas recomendam que as mães portadoras do vírus da AIDS não amamentem seus filhos porque podem infectar o bebê através do leite materno.

Mas um estudo de "Medicina Plos", conduzido por dois anos por uma equipe do Instituto de Saúde Pública, Epidemiologia e Desenvolvimento da França, indica que em alguns países em desenvolvimento, onde as condições sanitárias e de higiene deixam muito a desejar, leite materno por um curto período de tempo, quatro ou cinco meses, É a melhor opção nutricional.

O dilema eterno é artificial ou leite materno? Eles começaram a trabalhar na Costa do Marfim para estudar as diferentes alternativas disponíveis para mães infectadas pelo HIV para alimentar seus filhos.

Assim, concluíram que, se as mulheres têm os meios, isto é, água potável e substitutos do leite materno, é preferível alimentar os filhos com leite artificial para evitar o contágio.

Mas na África Subsaariana, onde o risco de transmissão do HIV pelo leite materno é de 8,9%, as crianças que não alimentam com leite materno correm maior risco de morrer de doenças infecciosas do que de contrair o HIV.

Portanto, as organizações recomendam que as mães soropositivas substituam o leite materno sempre que "viável, sustentável ao longo do tempo e seguro".

Mas como essas condições nem sempre são possíveis, há momentos em que fica mais seguro as crianças se alimentarem do seio da mãe, mesmo quando elas carregam o vírus.

Coloque a balança e disse de uma maneira um pouco afiada. Eles viram que é preferível correr o risco de uma possível infecção morrer de fome. Muito duro.