O parto não é a principal causa de paralisia cerebral em bebês

Nos cursos de verão de El Escorial, o Dr. Ángel Aguarón, chefe de obstetrícia do hospital Gregorio Marañón, em Madri, falou sobre "Novos aspectos da paralisia cerebral", revelando uma revelação muito interessante.

Antes, era muito comum culpar a paralisia cerebral pela falta de oxigênio que o bebê poderia sofrer durante o parto.

No entanto, garante que, graças às novas técnicas que permitem monitorar o bem-estar do bebê em todos os momentos e recorrer a uma cesariana, se necessário, "o parto representa apenas 10% das possíveis causas de paralisia cerebral".

Atualmente, 2 em cada 1.000 crianças nascem com paralisia cerebral, o que, segundo o especialista, mostra que o parto não representa a principal causa dessa lesão, mas provém antes da gravidez.

Para ele, são os nascimentos prematuros e as técnicas de reprodução assistida que estão causando um aumento de partos gêmeos (geralmente nascidos antes do termo), as duas principais causas que podem causar paralisia cerebral no feto.

O médico explica que um bebê prematuro tem mais dificuldade do que um termo para se acostumar à falta de oxigênio, o que pode levar a retardo mental com problemas de incapacidade e linguagem.

Em resumo, as causas apontam para a prematuridade ao nascer, um fenômeno que está aumentando e que está se tornando um dos grandes problemas médicos da atualidade.