Escravidão infantil, mais perto do que pensamos

Como Lola apontou, hoje é celebrado o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, um tipo de escravidão que ainda resta muito a ser erradicada e que muitas vezes nos toca mais de perto do que pensamos.

Porque não vamos acreditar que o trabalho infantil é apenas uma coisa do Terceiro Mundo: já vimos que nenhum país se livra dessa forma de escravidão e os números assustadores também são contados na Europa.

Por exemplo, esse flagelo social pode ser visto na França e no Reino Unido, onde há casas com meninas africanas servindo como escravas domésticas.

Também na Europa Oriental A situação da exploração infantil é preocupante, de acordo com o relatório apresentado pela Save The Children.

Na Espanha, a ONG alerta para o risco de que o aumento da imigração acarrete a prática das chamadas "petites bonnes", meninas analfabetas das áreas rurais marroquinas que também seriam explorado nas tarefas domésticas.

Você precisa ter um coração muito duro e sem escrúpulos para fazer algo semelhante, mas existe a realidade oculta de muitos lares.

Apesar de ler estas notícias, aprendi que existe até o Movimento da NAT (crianças e adolescentes que trabalham), uma organização com mais de 30 anos formada por crianças entre 12 e 17 anos de vários países, especialmente latino-americanos, que precisam trabalhar para ajudar a economia familiar. Dizem que a coisa ruim não é o trabalho em si, mas as condições em que se desenvolve, e lutam para dignificar essas condições.

Mas eu me pergunto se não seria o resto da sociedade, adultos, governantes, aqueles que tiveram que impedir que essas crianças chegassem a tal situação. Um dia para refletir sobre isso.