O aumento da idade da maternidade e as técnicas de reprodução assistida são casos crescentes de trombose em mulheres grávidas, conforme analisado em um fórum profissional recente realizado em Alicante.
Este é o 1º Fórum da EQUIPE, Trombose no campo da Mulher, organizado pela Sociedade Espanhola de Trombose e Hemostasia e realizado na última sexta-feira. A reunião contou com a presença de 60 hematologistas e ginecologistas, especialistas que analisaram o aumento de casos de trombose na gravidez e após o parto.
Uma trombose ocorre quando uma veia ou artéria é bloqueada por um coágulo e que, dependendo da parte do corpo em que ocorre, pode se tornar grave. O aumento de mulheres hipertensas, com sobrepeso e o aumento de tratamentos de fertilidade, que carregam uma carga hormonal maior, estão por trás dessa patologia que ocorre com mais frequência após 35 anos.
Especialistas dizem que a coisa mais importante nesses casos é a detecção precoce e esteja atento a sinais como abortos repetidos ou histórico familiar. Quando esses casos são detectados em breve, as mulheres podem ser tratadas com medicamentos que não interferem na gravidez.
Durante a gravidez e o parto, vários fatores podem contribuir para aumentar o risco de formação de coágulos nas veias:
- Pressão induzida pelo crescimento fetal nas veias
- Alterações hormonais
- Distúrbios da coagulação sanguínea adquiridos ou congênitos
- Inatividade física
- Aumento de peso
- Cesariana (ou outro tipo de cirurgia)
Não se sabe com precisão, mas estima-se que trombose durante a gravidez Afeta uma ou duas em cada 1.000 mulheres grávidas. A gestação aumenta o risco de trombose entre três e seis vezes em comparação com a situação de não gravidez, enquanto o risco de trombose pode ser quatro vezes maior nas seis semanas após o parto.