As crianças celíacas também frequentam a escola: guia prático da Ouvidoria para Crianças da Comunidade de Madri

Embora nos últimos tempos tenha sido notado um aumento no número de crianças diagnosticadas com doença celíaca, ainda é necessário mais conhecimento em nível social (e sobretudo educacional), para que os pequenos afetados alcancem uma melhor qualidade de vida.

Há alguns meses, o Provedor de Justiça da Comunidade de Madri (escritório recentemente desaparecido) apresentou um guia muito útil intitulado 'A criança celíaca na escola', desenvolvido em colaboração com a Associação de Celíacos de Madri. Seu objetivo é servir de orientação para diretores de escolas, empresas de catering, funcionários de cantinas e (é claro) para as famílias afetadas.

Arturo Canalda (aquele que foi o defensor da criança) mencionou durante a apresentação do Guia que 'as precauções na escola devem se concentrar basicamente na cantina da escola e nas celebrações em que os alimentos podem ser oferecidos às crianças'

Na sua opinião, esta doença Não deve ser um obstáculo ao desenvolvimento de uma vida normalizada, especialmente no caso de crianças, que não devem ser impedidas de participar de festas de aniversário ou compromissos escolares, desde que os responsáveis ​​saibam que a dieta a ser seguida não deve ser ignorada.

No texto, encontramos muitas informações sobre sintomas, diagnóstico, cardápios, coexistência ou conselhos práticos.

O tratamento desta doença é muito simples, pois consiste na exclusão do glúten 'vitalício' da dieta: com ele os sintomas desaparecem e as lesões intestinais tendem a se recuperar

Há algum tempo, e graças à Associação de Melilla, aprendemos que é importante que a comunidade educacional conheça a doença celíaca para evitar a contaminação cruzada, ajudar a melhorar a empatia entre os alunos e fornecer informações de interesse para os pais.

Quando há casos de crianças celíacas na escola, uma comunicação muito fluida é recomendada: começando com o fato de que o aluno deve ter informações adequadas sobre sua situação, continuando com o envolvimento de professores e funcionários não docentes e terminando com a necessidade de os colegas de classe afetados também entenderem a doença, para que possam colaborar e evitar transgressões na dieta.