O Samsung Galaxy S5 incorpora um detector de choro de bebê para avisar o relógio Gear

A tecnologia não para de avançar para facilitar, em teoria, a vida. Os celulares, que antes serviam apenas para ligar e enviar SMS, agora são computadores autênticos, com uma câmera com centenas de utilitários que, é preciso dizer, nem sempre servem muito.

Uma das novidades da nova geração do Samsung Galaxy S, que é o 5 e estará em breve à venda, é sua capacidade de atuar como avisando que há um bebê que está chorando. Ativando a opção "Detector de choro de bebê", o celular envia um sinal para o relógio Samsung Galaxy Gear para que seu dono saiba que o bebê está chorando.

Como o sistema funciona

Aparentemente, eles incluíram no celular um detector de choro de bebê que, ao detectar as frequências que um bebê emite ao chorar, causa o alarme no relógio. Por isso o celular tem que estar onde o bebê está e de preferência a uma distância próxima a um metro. O celular deve estar vinculado ao smartwatch (relógio inteligente) e, dessa maneira, um atuará como emissor do sinal e o outro como receptor.

Por que achamos uma função um pouco útil?

E aí reside, acredito, a base da crítica a essa função. O link entre o celular e o relógio é feito via Bluetooth, que possui um alcance de cerca de 10 metros. Isso significa que, dependendo do quarto em que você está, com suas paredes incluídas, o link é perdido.

Embora bem visto, esse limite de 10 metros pode ser útil para o bebê, uma vez que o adulto encarregado do bebê não será separado dele mais que essa distância. E sabendo disso, pergunto: É possível não ouvir um bebê chorando a menos de 10 metros de distância?

Só me ocorre que isso poderia acontecer se tivéssemos o bebê em outro quarto e estivéssemos em uma festa ao lado, fazendo algo que faz muito barulho ou se formos com fones de ouvido. E eu, nesses casos, ou tentei fazer uma festa mais calma, ou evitei os fones de ouvido, ou tive o bebê na frente o tempo todo, para não deixar o celular próximo à criança e não pare de vê-lo, que nunca se confia.

De qualquer forma, útil ou não, nada mais é do que uma possibilidade oferecida pelo celular e duvido que as pessoas decidam incluir essa possibilidade.