"Mães do mundo": nos une mais do que nos separa

Este livro nos oferece uma viagem em imagens nos cinco continentes através de fotografias de grande beleza, onde podemos apreciar que o amor que todas as mães sentem por nossos filhos em qualquer canto do planeta está acima de qualquer outra diferença geográfica, econômica ou cultural.

Ocitocina (Esse hormônio do amor mágico, que as mulheres segregam no parto, durante toda a amamentação e em contato físico próximo, e que nos permite apaixonar-se e se relacionar mais com nossas criaturas) não entende fronteiras, porque é inerente ao ser humano.

Mas algo que podemos refletir sobre todas as mulheres do mundo é como permitimos certos costumes sociais antiéticos (em todos os níveis, do físico ao emocional) eles se impuseram ao nosso instinto e coração ao criar nossos filhos: ablação na África, infanticídio feminino na Ásia, abuso infantil em qualquer país, milhões de crianças que choram e sofrem sozinhos todas as noites no Ocidente, diante da passividade e insensibilidade de seus pais, do grande desapego atual, etc.

Na foto tocante da capa, podemos ver uma mãe descansando com o filho, pele a pele, juntos, sintonizando seus corações (e não com um bicho de pelúcia que imita o ritmo cardíaco de uma mãe ausente), respeitando-se como pessoas com os mesmos direitos de amar, proteger e confortar.

Espero que esse espírito da imagem seja o que predomine nos próximos tempos na humanidade!

O livro é publicado por La Galera, a edição gráfica de Anne Lauprête, tem 38 páginas e custa cerca de 9 euros

Este post é dedicado à leitora Caris, interessada nas mães do mundo e em todas as mães de coração.