Fumar na gravidez dobra o risco de morte do recém-nascido

Um estudo do Hospital Clínico de Valência revelou que fumar na gravidez dobra o risco de morte do recém-nascido ou sofrer de doenças como a síndrome da morte súbita do lactente.

O tabagismo materno durante a gravidez também está relacionado a vários problemas no bebê, como o risco de defeitos congênitos, problemas comportamentais e estrabismo, além de afetar o desenvolvimento do cérebro do bebê.

A notícia mais infeliz relacionada aos efeitos nocivos do tabaco é que eles são males evitáveis, especialmente durante a gravidez, quando a saúde da futura criança está em risco.

Segundo os pesquisadores, fumar na gravidez duplica a probabilidade de morte ao nascer ou morrer durante o primeiro ano de vida devido à síndrome da morte súbita do bebê, além de sofrer de doenças que exigem recurso a internações de emergência ou hospitalares.

São números que não sabíamos, mas garantem que fumar na gravidez causa pelo menos 750 mortes por ano na Espanha, entre óbitos fetais tardios e óbitos no primeiro ano de vida.

Já sabemos que não é um hábito fácil sair. O tabaco é um medicamento muito viciante que custa parar de fumar quando você engravida. Das mulheres fumantes, apenas 43,5% param quando sabem que estão grávidas, enquanto mais da metade continua a fumar.

Dado que fumar na gravidez dobra o risco de morte do recém-nascidoAlém de trazer outros riscos para o bebê, deve haver assistência médica especializada para a saída de mais mulheres e, claro, a ajuda do marido (ou parceiro), essencial para alcançá-lo. Eles também devem sair quando a mulher engravida.